14 de dezembro de 2014

Cerâmicas delicadas de Svenja Kalteich

Vaso Copo de Leite 
totalmente perfurado

Luminária Bola

Fruteira 
parcialmente perfurada



Designer Svenja Kalteich
Sua arte reúne sensibilidade e bom gosto, com que ela se dedica à produção de objetos em cerâmica por meio de um trabalho de perfuração manual, resultando em delicadas peças de cerâmica, cujas formas e efeitos nos dão a sensação de um delicado e fino bordado ou renda. De tamanhos variados, os pequenos orifícios revelam um atraente jogo de luz e sombra, realçando as formas do barro em tons naturais.




“nunca saberemos tudo,
aprendemos a cada dia.
A vida, assim como a arte,
é um processo de descoberta
de novos caminhos para o
sucesso e a felicidade”


Svenja Kalteich


Fonte: Internet

(reeditada)

7 de setembro de 2014

A arte cerâmica de George Edgar Ohr

Cerâmica de George E. Ohr


George Edgar Ohr (1857-1918), foi um ceramista americano, nascido em Biloxi, Mississippi, famoso por suas peças arrojadas e inusitadas para a época, e que abriu novos caminhos na década de 1890, com formas modernas de barro. Ohr foi uma figura extravagante e inesquecível, assim como um oleiro bastante conhecido na América.

Apesar de pouco reconhecido durante a sua época, as cerâmicas produzidas pelo artista hoje são consideradas como das mais complexas e criativas, produzidas na América. Apesar de sua fama de excêntrico, Ohr era apaixonado por seu trabalho e confiante em seu talento. Estima-se que ele criou mais de 10.000 vasos conhecidos, durante seus anos de produção.

Uma característica notável das cerâmicas de Ohr, é que muitas de suas peças tem paredes finas, esmalte metálico e formas comprimidas, torcidas, dobradas ou amassadas, dando-lhes um visual muito interessante, que tornaram a sua marca registrada.
 
Suas obras eram feitas no torno, que George Ohr dominava, desde cedo, com maestria. Sua habilidade técnica pode ser conferida através de suas criações.

 
Cerâmica de George E. Ohr




Sobre o artista e suas obras: (sites em inglês)

  (reeditada)                           

1 de setembro de 2014

O Cafezinho com olhar na Cerâmica




A palavra "café" vem do árabe Kahoua ou Qahwa (o excitante) e designa: o fruto do cafeeiro; bebida preparada por infusão de água quente com café torrado e moído; lugar público onde se tome café ou outras bebidas; cor café, um marrom escuro que lembra o grão de café torrado.




A LENDA DO CAFÉ


Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.

Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos.

Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio.

O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.

Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário.

Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida. As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.





ALGUMAS FORMAS DE CONSUMO
DO CAFÉ NO MUNDO


O café é, ao lado da cerveja, a bebida mais popular do planeta. Apesar da preferência, as suas formas de consumo são tão diversas, que podem fazer com que o consumidor mais desavisado tenha grandes surpresas.

Vejam como o café é consumido em alguns lugares do mundo:

França: o produto, muitas vezes, é bebido juntamente com chicória;

Áustria: pode-se beber o produto juntamente com figos secos, sendo que em Viena, a capital do país, é uma tradição o oferecimento de bolos e doces para acompanhar o café com chantilly;

África e Oriente Médio: é comum acentuar o sabor do café com algumas especiarias, tais como canela e cardomomo, alho ou gengibre;

Bélgica: o produto é servido com um pequeno pedaço de chocolate, colocado no interior da xícara, que se derrete quando entra em contato com o café;

Itália: a preferência é pelo café expresso servido em xícaras pequenas;

Grécia: o café é acompanhado por um copo de água gelada;

Cuba: o café é consumido forte e adoçado, e em um só gole;

Sul da Índia: o café é misturado com açúcar e leite e servido com doces;

Alemanha: em algumas regiões é servido com leite condensado ou chantilly;

Suíça: adiciona-se ao café um licor, o "kirsch";


México: em muitos lugares, o café é oferecido gratuitamente e pode ser consumido em grandes quantidades. O chamado café americano, como é conhecido no México, é o mais consumido e é uma cópia do que se bebia até poucos anos nos Estados Unidos: aguado e com pouco sabor.

Fonte: ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café
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Adiante, duas lindas xícaras de cerâmica, para se degustar o famoso “cafezinho”. Elas foram criadas através de um concurso de design realizado pela Associação Brasileira de Cerâmica (ABCERAM), em junho de 2008, tendo como slogan da campanha “Uma Xícara Brasileira de Cerâmica para Café”, que foi promovida pela Comissão de Cerâmica Artística da Associação. O concurso teve como objetivo “estreitar ainda mais os laços entre designers e ceramistas, agregando valor à arte”, segundo Paschoal Giardullo, coordenador da Comissão.




Pingada: Criação do designer curitibano Aleverson Ecker, da Holaria Cerâmica Contemporânea, que se inspirou nos copinhos tradicionais que as padarias servem café com leite (pingado). Ele levou o primeiro lugar na Categoria Profissional.




Oca
: Criação premiada do designer Fernando Queiroz Deusdará, aluno da Fundação Mineira de Educação e Cultura (Fumec), de Belo Horizonte, que se inspirou na cumbucas indígenas. Ele levou o primeiro lugar na Categoria Estudante. As três peças que compõem a “Oca” são xícara, pires e petisqueira. O formato permite com que elas se encaixem e se tornem num só objeto.
Fontes: Abic; Revista Época.



AFINAL, QUEM RESISTE À PAIXÃO NACIONAL
QUE É O "CAFEZINHO", ALIADO À XÍCARAS COMO ESTAS ?!?




Leiam mais...




(reeditada)

17 de agosto de 2014

A arte cerâmica de Diana Fayt



Diana Fayt nasceu em Los Angeles-Califórnia, em 1964, e viveu no norte da Califórnia a maior parte de sua vida. Em 1983-84, ela passou um ano morando com a família em Budapeste, na Hungria, e ao retornar começou sua jornada rumo a sua carreira como artista. Ela recebeu seu Bacharel em Belas Artes, em Cerâmica e Gravura, da Faculdade de Artes e Ofícios, em 1992.
 
Diana fez experiências com gravura e cerâmica, até ao final de seus quatro anos de faculdade, iniciando o curso para o seu trabalho atual. Ela combina todos os seus amores: desenho, pintura, gravura e argila, e se refere a eles como "gravuras em barro".



Suas peças de cerâmica são frequentemente narrativas com marcas do tempo, eventos e imagens, vistos e experimentados, e depois arrastados para a superfície dos pratos, tigelas e vasos. Ao fazer isso, ela espera deixar uma marca permanente que expressa a sua visão do que ela experiencia no mundo ao seu redor.


Diana atualmente exibe seus trabalhos em galerias de todo os Estados Unidos, Japão, Austrália e Europa, e tem sido destaque em várias revistas americanas, européias e japonesas.


Veja mais sobre o trabalho da artista:

 
 
(reeditada) 


4 de junho de 2014

Porcelanas especiais de Rachel Hoshino












O trabalho da designer Rachel Hoshino é criativo e inovador. Os seus traços são inconfundíveis. Ela brinca sobre os objetos de porcelana, buscando coerência e limpeza visual. Os seus desenhos, de formas delicadas, acabam resultando em um design contemporâneo e sofisticado, através de suas alegres e descontraídas peças utilitárias, decorativas e presentes corporativos.














Nascida no campo, a designer brasileira Rachel Hoshino trouxe a liberdade do pé no chão para os vasos, a alegria dos bichos soltos para a xícara e, em cada prato, a observação da mudança das estações. Ela misturou as culturas japonesa por parte de pai e a herança européia por parte de mãe, resultando num harmonioso trabalho, através de seus traços e temas.














Desde criança, ao ver uma decoração toda em branco, sentia falta das cores. Com humor e descontração, nas peças de porcelana, Rachel Hoshino buscou inventar e recriar o seu universo, de forma colorida e divertida, que estimulam a nossa imaginação e o nosso olhar...





Vejam mais:  www.hoshino.com.br



(reeditada)

31 de maio de 2014

Pensamento e Obras de Pierre-Auguste Renoir

Flowers in a Vase, 1866
Collection of Mr. and Mrs. Paul Mellon
National Gallery of Art


Young Man Walking with Dogs in Fontainebleau Forest, 1866
Museu de Arte de São Paulo, São Paulo - Brazil


The Pont des Arts, Paris, 1867/68
The Norton Simon Foundation


Doge´s Palace, Venice, 1881
Sterling and Francine Clark Institute, Williamstown, MA, USA


Luncheon of the Boating Party, 1880/81
Near the Lake, 1879/80
The Art Institute of Chicago


In the Garden, 1885
Collection of Gerstenberg/Scharf, Berlin

Now in the
Hermitage Museum, St. Petersburg - Rússia


Young Woman Sewing, 1879
The Art Institute of Chicago



“Para mim, um quadro deve ser algo
agradável, alegre e bonito.
Há muitas coisas bastante feias na vida
para que não nos ajuntemos a elas.”


Pierre-Auguste Renoir



Veja e saiba mais: Wikipedia; Olga´s Gallery; WebMuseum, Paris


(reeditada)

"A dor passa, a beleza permanece"

Obra de Pierre-Auguste Renoir
Two Sisters (On the Terrace), 1881



Embora Henri Matisse fosse 20 anos mais jovem que Auguste Renoir, os dois grandes pintores eram muito amigos e saiam sempre juntos.

Quando Renoir ficou confinado em casa, na última década de sua vida, Matisse o visitava diariamente. Quase paralítico em função da artrite e apesar dos incômodos da doença, Renoir continuou a pintar.

Um dia, quando o contemplava pintando em seu ateliê e gemendo de dor a cada pincelada, Matisse perguntou:

Auguste, porque continua a pintar, com tanto sofrimento? Renoir respondeu simplesmente: "A dor passa, a beleza permanece".

Até os últimos dias, Renoir levou a tinta às telas. Um dos seus quadros mais famosos, "As banhistas", foi terminado dois dias antes de sua morte, quatorze anos depois que ele foi atingido pela sua enfermidade.



Fonte: Revista da Hora, abril/99

Para saber mais sobre Renoir e suas obras clique
aqui  e aqui.


(reeditada)

19 de maio de 2014

A Arte Brasileira de Aldemir Martins

Flores - (sobre fôrma de pizza) - 1986


Aldemir Martins (1922—2006) - Nasceu em Ingazeiras, Ceará. Foi um artista plástico brasileiro, dos mais populares, de grande renome e fama no país e exterior, conhecido pelos seus trabalhos em gravura, desenho, pintura, cerâmica e escultura. Paralelamente à atividade de gravador e pintor, fez ilustrações para jornais e livros. No início dos anos 40 participou, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira, da fundação da Sociedade Cearense de Artistas Plásticos – SCAP, e do Grupo Artys, responsáveis pela renovação do ambiente artístico cearense. Em 1985, a MWM lançou o livro: "Linha, Cor e Forma", registro da trajetória de sua obra e, em 1990, a Best Seller editou o volume "Desenhos de Roma", que reúne trabalhos realizados por Aldemir Martins quando esteve na capital italiana desfrutando o prêmio Viagem ao Exterior. Viveu em diversas cidades como o Rio de Janeiro, São Paulo e em Roma.

Pássaro - Acrílica s/papel machê, 2001

Destacam-se na carreira de Aldemir Martins participações como na Bienal de São Paulo, em 1951; na Bienal de São Paulo, em 1955, quando recebeu o "Prêmio de Desenho"; no IV Salão de Arte Moderna, no Rio de Janeiro, em 1955, quando recebeu a "Pequena Medalha de Ouro"; na 28ª Bienal de Veneza, em 1956, premiado na "Modalidade de Desenho", como o melhor desenhista internacional, que o consagrou definitivamente; no Salão Nacional de Arte Moderna, em 1957 e em 1959, quando recebeu o prêmio de "Viagem ao Estrangeiro". Também foi premiado com o Jabuti – Capista em 1959, e ainda participou na Bienal de São Paulo, em 1975.

Rendeira, 1973 - Acrílica s/tela

A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o "ser" brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste. Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força à sua produção que a fazem inconfundível, retratando a simplicidade do cotidiano através da sua visão do mundo. As temáticas inspiradas no nordeste mostram a ligação que ele tinha com suas raízes e a fidelidade à sua cultura, proporcionando uma identificação com a população, ampliando o público consumidor de arte.

Cerâmica

Ao longo de sua carreira, Aldemir Martins participou de mais de 150 exposições coletivas e individuais no Brasil e no Exterior, revelando produção artística intensa, possuindo trabalhos no acervo de importantes Museus/colecionadores particulares.



Gato Azul III, 1987 - Acrílica s/tela

Foi um artista extremamente versátil. Em seus desenhos, gravuras e quadros, são retratados animais (com destaque para os gatos), frutas, paisagens, cangaceiros entre outras imagens marcantes que caracterizam o povo brasileiro. O pintor cearense Aldemir Martins encontrou nas formas e cores nacionais a fonte de inspiração para mostrar o Brasil ao mundo.


Detalhe de Painel em Cerâmica, 1992-1993 (Metrô Tatuapé - SP - Brasil)

Trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos, criando estamparias, desenhos para azulejos e papel de parede, outdoors, cenários para teatro e para TV, (criou imagens de abertura para telenovelas, "Terras Sem Fim" e "Gabriela, Cravo e Canela", de Jorge Amado), ilustrações para aparelho de jantar, imagens para jogos de mesa, pratos, copos, xícaras, bandejas, embalagens de sorvete, (que venderam mais de oito milhões de unidades), luminárias, capas de disco, livros e outros produtos, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar. Como escultor, Aldemir trabalhou com cerâmica e acrílico, tendo desenhado também jóias confeccionadas em ouro e prata.

Escultura, 1999 - Hipopótamo
Técnica mista em cerâmica

Esculturas, 1982  
Figura nordestina, cangaceiro, 
mulher colhendo café










Aldemir Martins não foi apenas um pintor brasileiro, diz-se que Aldemir é o Pintor do Brasil. Seus temas inspirados em cenas cotidianas e na natureza brasileira estão perpetuados em suas criações. Seus traços, seus tons vibrantes, temáticas inconfundíveis e inspiradas no povo brasileiro, sobretudo o nordeste, definem a obra de um homem que amava a sua terra e a traduziu com amor e arte.



Aldemir Martins - Paisagem, 1973 - Óleo sobre tela


Saiba mais sobre a trajetória e obras do grande artista:

Wikipédia
Estúdio Aldemir Martins

28 de junho de 2013

A arte cerâmica de Patrícia Freitas



A artista mescla rusticidade da textura da cerâmica

com cores delicadas ou vibrantes...




No processo de criação através da interferência das mãos, 

terra, água, ar e fogo, transformamos o barro em arte.

O resultado é fascinante e eleva o ser

a uma experiência divina...


(Patrícia Freitas)







Postagem reeditada.

25 de maio de 2013

A arte cerâmica de Laís Granato


Laís Granato - é uma grande ceramista brasileira, que desenvolve um trabalho de cerâmica muito interessante com uma  técnica chamada “pinching”, que consiste em fazer na mão, através da modelagem do barro com os dedos, potes em pedaços redondos de argila de diversos tamanhos e espessuras.

A artista explora todas as granulações da argila e mistura de materiais (porcelana, grès, terracota e óxidos) resultando em trabalhos belíssimos, além de modernos e originais. As suas peças são queimadas em alta temperatura, os potes são finos e encantam porque trazem o primitivismo do barro para um universo sofisticado.




Leia e veja mais...


Fonte/imagens: www.acasa.org.br

Postagem reeditada.

18 de maio de 2013

Texto de Ana Jácomo - Amor, o oleiro





AMOR, O OLEIRO

Como o barro é para o oleiro, assim nós somos para o amor. Ele nos modela a todo instante para que a idéia se transforme na obra que potencialmente somos. Trabalha em silêncio, enquanto giramos no torno da vida. As circunstâncias que experimentamos não são outra coisa senão os movimentos das mãos do amor em nós. Incluindo. Retirando excessos. Burilando. Levando-nos a fornos de temperaturas altíssimas. Esmaltando-nos, com cuidado artístico. Devolvendo-nos a fornos ainda mais quentes para podermos cintilar depois. Para nos tornarmos os belos recipientes capazes de contê-lo e fazê-lo expandir. (Ana Jácomo)


Postagem reeditada.

26 de janeiro de 2013

Cerâmicas de Picasso com Engobes

Pablo Picasso - Still Life, 1953



Um pouco sobre a técnica do Engobe


Engobe – (slip em inglês) é uma técnica milenar, utilizada pelos homens primitivos para coloração de peças e fundos para pintura, muito antes da invenção dos esmaltes. É uma das maneiras mais simples de se colorir e decorar a superfície de uma peça.

Basicamente, um engobe é a mistura de argila ou corpo de argila com água, de consistência cremosa (como a de um iogurte líquido), à qual se pode acrescentar óxidos corantes e/ou pigmentos para produzir variadas tonalidades. Normalmente utilizado em peças cruas (ponto de couro), mas pode também, de acordo com alguns ceramistas, ser aplicado em peças biscoitadas.

O engobe é aplicado sobre a argila crua e úmida, em ponto de couro, para que ambos encolham juntos durante a secagem. Deve ser aplicado com pincel macio e “gordinho” duas ou três vezes, em direções diferentes para cobrir bem a superfície. Quando se usa um engobe claro sobre argila escura, é necessário uma terceira camada. Também podem ser aplicados por imersão, rolagem ou pulverização.

A superfície pintada, ainda em ponto de couro, pode então ser brunida ou polida. Com uma pequena pedra polida você pode brunir a superfície repetidas vezes. Quanto mais polida a peça, mais acetinada será após a queima.

Peças engobadas ainda em ponto de couro permitem o emprego de várias técnicas, dentre as quais:

Sgrafitto: quando o engobe estiver seco, pode-se riscá-lo com uma ferramenta de ponta. Os desenhos terão a cor do corpo da peça.

Máscaras: com um papel (pode ser jornal) molhado e no formato desejado, cobre-se a peça. Por cima, pinta-se com engobe. As máscaras e os engobes podem ser sobrepostos. Retira-se as máscaras e queimam-se as peças.

Incrustação: faz-se riscos grossos no corpo cerâmico ainda em ponto de couro. Aplica-se com pincel o engobe dentro dos sulcos. Quando a peça estiver bem seca, raspa-se a superfície retirando os excessos dos sulcos.

Outra possibilidade é usar o engobe sobre peças cruas e secas (ponto de osso) ou ainda sobre peças biscoitadasNeste caso, deve-se pesquisar e alterar a composição do engobe que deverá ser aplicado ainda mais líquido. Há sempre o perigo de descascar, pois está se usando uma argila que ainda vai encolher sobre outra que já encolheu. Nenhuma das técnicas acima descritas pode ser usada pois o engobe fatalmente vai descascar. Usa-se apenas para colorir algumas partes da superfície já biscoitada.

Depois de biscoitada, uma peça decorada com engobe recebe geralmente um esmalte transparente.

Esse método deu margem à criatividade e os povos usaram e ainda usam hoje em dia com belos resultados. Hoje com mais recursos quando acrescidos de óxidos.


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Mais Obras de Picasso com Engobes




Centaur, 1950


Figures, 1956


Bearbed Yan, 1963

Vase with two high handles, 1952


Woman Lamp, 1955


Saiba mais: Ceramicanorio; Lacad; Alumiar