Foi o ceramista inglês Bernard Leach o primeiro a introduzir esta técnica no Ocidente em 1920, mas deve-se ao ceramista americano Paul Soldner o fato de ela se ter tornado verdadeiramente popular. Paul Soldner introduziu a redução após as peças serem retiradas do forno e transformou a queima Raku num acontecimento.
O Raku difundiu-se no mundo Ocidental sofrendo pequenas alterações de criação artística moderna, sempre em busca de novidades e efeitos diferentes.
Trata-se de uma complexa alquimia onde intervêm os quatro elementos (terra, fogo, água e ar), da qual resultam peças únicas, sempre maravilhosas e que possuem características de cor e textura que as distinguem de todas as outras técnicas cerâmicas.
Em síntese a técnica consiste em, após a queima de "biscoito" - 1ª queima, aplicar vidrado, fazer uma 2ª queima onde o corpo cerâmico é retirado do fogo e quando o vidrado estiver incandescente, jogar a peça em um recipiente com materiais que possam ocasionar a redução (serradura, palha, papel, etc.) provocando assim uma atmosfera redutora (ausência de oxigénio) e alterando as cores dos vidrados e escurecendo o barro.
Hoje em dia a técnica Raku serve de meio a muitos artistas em todo o mundo para se iniciarem na cerâmica, pois é uma abordagem simples e eficaz dos processos próprios desta arte.
Visite o site Museu de Raku em Kyoto
Uma peça do século XVI
feita em raku, usada para
beber chá.
Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Raku
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